Josimar Salum lembra que o mesmo ocorreu com Donald Trump nos EUA
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Jair Bolsonaro. (Foto:
Divulgação)
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O pastor Josimar Salum,
líder da Kings Net [Rede dos Reis], é um brasileiro radicado nos Estados
Unidos, mas que mantém laços estreitos com igrejas daqui. Acompanhando as
campanhas eleitorais tanto de Donald Trump quanto de Jair Bolsonaro, vê muitas semelhanças entre
elas.
“Deus tem um plano eterno
para o Brasil. Seus planos são de paz e não de mal, para dar ao país um futuro
e esperança”, afirmou o líder evangélico em entrevista ao Gospel Prime.
Ainda segundo, Salum, existe
um princípio espiritual em jogo, que a maioria dos políticos ignoram. “Deus diz
em sua Palavra: Eu abençoarei aqueles que te abençoarem”, destaca,
avaliando que “não vejo nenhum homem ou nenhuma nação na história da humanidade
que não tenha sido abençoado por abençoar Israel”.
Ele acredita que a vitória
de Trump em 2016, contra todos os prognósticos, teve seu início quando o
bilionário incorporou em sua campanha a promessa de mudar a embaixada para
Jerusalém e reconhecer a cidade como capital israelense.
“Israel é a chave desta
eleição no Brasil! Foi assim nos Estados Unidos. Bolsonaro esteve em outubro de
2017 em nosso encontro de pastores aqui na Nova Inglaterra, berço dos grandes
avivamentos. Ele prometeu que Jerusalém será sede da embaixada do Brasil em
Israel”, lembra.
Bolsonaro tem dito repetidas
vezes que vê no uso da tecnologia israelense uma solução para a seca do
Nordeste. O clima desértico de ambos é muito parecido. “O Nordeste florescerá
como floresceu os desertos de Israel”, antevê o pastor Salum.
Aliança profética
A boa relação do Brasil com
Israel foi abalada pelas decisões tomadas pelos governos de Lula, Dilma e
Temer. Além de reconhecer a Palestina como nação independente, votaram
consistentemente contra Israel nas Nações Unidas.
“Isso será revertido”,
insiste Salum. “Quando o Brasil, na pessoa do embaixador Osvaldo Aranha liderou
a sessão da ONU, em 1947 preparou o caminho para o nascimento do Israel
moderno, uma aliança foi forjada. Não há como o plano eterno de Deus ser
frustrado”, destaca.
Seu desejo é que a Igreja
permaneça vigilante e continue intercedendo, não por depositar sua esperança em
um candidato, mas por entender que o que está acontecendo no Brasil nos últimos
anos é uma resposta de oração.
“Deus age dependendo das
ações de seu povo. São anos e anos de busca intensa ao Senhor, de vigílias e
jejuns sem número, e chegamos até aqui. Somos 40 milhões de evangélicos. A
Igreja precisa de um grande arrependimento para receber um grande avivamento.
Mas eis espalhados em todo canto um remanescente fiel. Deus ouve as orações e
tem compaixão de Sua nação”, sentencia.
Queda da corrupção
Obviamente, Israel não é a
única pauta dessas eleições. O mais constante é o combate à corrupção, assunto
que ocupa a mídia desde que teve início o trabalho da Lava Jato, que expôs ao
mundo o que ocorria nos bastidos do poder no Brasil.
Tendo participado de
movimentos de oração nesse sentido há muitos anos, Josimar acredita que ainda
veremos “uma reação violenta das trevas”. Este é um desafio para a Igreja
brasileira. “Não é preciso ter medo. Um espírito de medo tem sufocado milhões
de vozes no país, mas isso está sendo destruído”, assegura.
Fonte: ASCOM
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