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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Poeta caxiense relata detalhes do caos e tragédia ocorrida em Brumadinho por meio de poesia

Isac Nóbrega/PR
Em um  áudio gravado no Programa "Caxias Para Cristo Já", em Caxias/MA, o Poeta Ribamar Rodrigues declamou a Poesia "Caminhos de Brumadinho". A seguir ouça o exato momento da declamação da poesia.





Caminhos de Brumadinho



São tantos caminhos 

Com fins trágicos 
Em meio ao desastre
Da gigante barragem 
Em Brumadinho

Da cifra do alumínio 
E do ferro, os erros
(Extermínios)
O silêncio das gentes
(Inocentes)
O saldo
Dos produtos químicos 
O monstruoso excremento 
Findaram-se os elos
Que drama!
A lama, se fez cemitério 

Nos caminhos de Brumadinho
O desastre ecológico 
Da lógica ! [?]
Que já se previa
A destruição da mata
A lama que mata
A fauna e a flora
Ai, ai !
Das buscas
Não há diferenças 
Entre noite e dia
Ai que luta, labuta

Do monstro, tormento
O som feito vento
Um forte assobio
Poluindo os rios
E nesse desfecho
Cessou os respiros, suspiros 
Foi-se a vida dos peixes
E agora ?
Aumenta-se mais 
Os gritos, os ais
Pelas irreparáveis 
Perdas e danos
Dos nossos animais 

É doloroso ver e ouvir
Pois são tantos os ais
A gente chora
Lamenta
Ao ver as imagens
Registros da imprensa
Em muitos jornais
Percorrendo o mundo
Em frações de segundo
Nas redes sociais

Os gritos, lamentos
Dos ais
Em meio aos tormentos
São seus e meus
De longe e de perto
Clamando socorro, consolo
Da parte de Deus

Dos mortos
Encontra-se os corpos
Cadáveres
Em meio aos restos
De carros, casas, árvores e aves
Do triste cenário
Há cenas tão raras
Dos muitos guerreiros
Voluntários anônimos
Bombeiros, enfermeiras

Todos em prol da vida


Salvaram Talita

Priorizando a ética

Médicos e médicas
Juntos em um só propósito
Suspensos aos levitantes voos
Dos helicópteros

Dos encontros diários
Das refeições e conversas
E risadas à beça
A pousada "Estancia"
Pela força da lama
Foi levada às pressas
E ficou bem distante
O local que outrora, repouso
Ficou soterrado
E localizado
À quase mil metros
E agora a "Estancia"
É descanso, morada
Dos agora saudosos
Proletários eternos

Das margens do Paraopeba
Aí que dor, meu irmão!
O "Vale" e o rio amargou
A lama causou drama
Os agricultores, ficaram
Sem lenço, documento
Pijama, cadeiras e cama
E agora ?
Os investimentos
Não ["Vale'm"]
Só ficou o lamento, tormentos
Ficaram em ilha
Os planos e sonhos
De cada família
Dos frutos e vargens
Não restou um grão
No Vale do Feijão

Da catástrofe !
A morte dos brasileiros
Abalou o mundo inteiro
Irmanou Israel
O consolo então...
Suplicamos aos céus

Poeta, Ribamar Rodrigues

Caxias-Maranhão














































































































































































































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