Há indícios de que a fruta pode ser uma boa estratégia natural para a recuperação no pós-treino
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Estudo mostra que a banana pode dar tanta energia quanto
isotônicos (Foto: Alex Silva/A2 Estúdio)
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De acordo com um experimento da Universidade Estadual
Appalachian, nos Estados Unidos, os carboidratos vindos da banana têm
efeitos comparáveis aos dos isotônicos quando se trata de amenizar o estresse comum
ao esforço físico. É sério!
O teste foi feito com 20 ciclistas que pedalaram, em
diferentes ocasiões, 75 quilômetros. Num dos percursos, beberam apenas água; em
outros, tomaram a bebida esportiva ou comeram meia banana a cada 30
minutos.
Os resultados dos exames de sangue mostraram uma ligeira
vantagem da banana: ela reduz a produção da enzima COX-2, cuja presença indica
um processo inflamatório e justifica a dor após a prática.
“Vale lembrar, no entanto, que a inflamação é uma resposta
fisiológica normal e até necessária para a regeneração muscular”, esclarece o
nutrólogo Carlos Alberto Werutsky, coordenador do Departamento de Atividade
Física e Exercício da Associação
Brasileira de Nutrologia. “Em geral, o organismo se recupera sozinho,
sobretudo entre pessoas que consomem diariamente os antioxidantesoriginários de frutas e hortaliças”, completa
o médico.
Fruta versus bebida esportiva
A banana: além da frutose, combustível para o
treino, ela traz outros nutrientes, como vitamina C, vitamina B6 e fibras, sem contar o potássio,
que previne cãibra.
“A fruta é mais aconselhável nos treinos intermitentes,
aqueles em que se pode descansar entre uma série e outra”, sugere Carlos
Werutsky. Em práticas de mais de uma hora, pode provocar incômodos digestivos
como refluxo.
O isotônico: a bebida tem a vantagem de
apresentar sódio, potássio e carboidrato em quantidades testadas em laboratório.
Por isso, é indicada para reidrata depois de treinos mais longos e
intensos.
Como não é permitida a adição de fitoquímicos como
flavonoides, o isotônico não apresenta a mesma capacidade antioxidante de
frutas como a banana. O ideal é consumir esses produtos só após uma conversa
com um especialista.
Fonte: ASCOM
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