Em 20 por cento dos casos, o praticante de bullying também é vítima. Nas escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida.
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Assédio
Moral Infantojuvenil (AMI), Bulimento ou Bullying (IPA: [ˈbʊljɪŋ]) que é um anglicismo utilizado para
descrever atos de violênciafísica ou psicológica intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo
ou grupo de indivíduos, causando dor e angústia e sendo executadas dentro de
uma relação desigual de poder.[1] bullying é um problema mundial, sendo que a agressão física ou
moral repetitiva deixa sequelas psicológicas na pessoa atingida.
O termo com esta definição foi
proposto após o Massacre de Columbine, ocorrido nos Estados Unidos no
ano de 1999,
pelo pesquisador sueco Dan
Olweus, a partir do gerúndio do
verbo inglês to bully (que tem
acepção de "tiranizar, oprimir, ameaçar ou amedrontar") para definir
os valentões que, nas escolas, procuram intimidar os colegas que trata como
inferiores.[2]
Embora o termo tenha seu uso bastante
recente, o fenômeno é bastante antigo e encontra relatos na literatura que
datam de mais de cem anos; a prática tem um grande poder de destruir a auto-estima
da vítima, pois esta precisa permanecer no ambiente escolar e enfrentar todos
os dias as humilhações diante de todos os colegas
O bullying corresponde
à prática de atos de violência física
ou psicológica, intencionais e repetidos, cometidos por um ou
mais agressores contra uma determinada vítima.
Em outros termos,
significa todo tipo de tortura física ou verbal que atormenta um grande número
de vítimas no Brasil e no mundo. O termo em inglês "bullying" é derivado
da palavra "bully" (tirano, brutal).
Ainda
que esse tipo de agressão tenha sempre existido, o termo foi cunhado na década
de 70 pelo psicólogo sueco Dan Olweus
O Bullying pode ocorrer
em qualquer ambiente onde existe o contato interpessoal, seja no clube, na
igreja, na própria família ou na escola.
Aos poucos o combate
efetivo ao bullying vem ganhando importância na mídia e em ONG’s empenhadas em
campanhas de anti-bullying. Isso porque essa prática tem aumentado
consideravelmente nos últimos anos no país e no mundo.
Bullying na Escola
Os ataques de bullying podem ocorrer também no
espaço virtual. Ao propiciar o anonimato do agressor, a Internet acaba por vezes incentivando uma maior desinibição de conduta e ao desrespeito à ética.
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As consequências do Bullying apresentam diversos sinais típicos em suas vítimas |
Conflitos
entre crianças e adolescentes são comuns, pois trata-se de uma fase de
insegurança e autoafirmação. Porém, quando os desentendimentos são frequentes e
partem para humilhações, é aí que o bullying prolifera.
Nas escolas, as agressões geralmente são praticadas longe das
autoridades. Ocorrem normalmente na entrada ou saída do prédio, ou ainda quando
os professores não estão por perto.
Podem também acontecer de forma silenciosa, na sala de aula, na
presença do professor, com gestos, bilhetes, etc. As agressões físicas são mais
difíceis de serem escondidas e muitas vezes levam a família a transferir a
vítima para outra escola.
Koe no
Katachi (filme)
Koe no
Katachi (聲の形, lit. "A Voz do
Silêncio"?) é
um filme japonês animado e produzido pela Kyoto
Animation, sendo dirigido por Naoko Yamada e escrito por Reiko Yoshida, com
design de personagens por Futoshi Nishiya e música de Kensuke Ushio. Baseado
no mangá de mesmo nome, escrito e ilustrado por
Yoshitoki Ōima, o filme lançou no Japão em 17 de setembro de 2016.
A seguir um
vídeo feito pelo Youtuber TK Raps que
enfatiza os momentos onde Ishida tenta apagar as lembranças que o acorrentam no
passado mostrando que sempre que ele a reprimia, ela retalhava as
agressões com um sorriso.
O anime retrata alguns momentos onde uma garota chamada Shōko Nishimiya (西宮硝子, Nishimiya Shōko?) é firiamente "zuada por Shōya Ishida (石田将也, Ishida Shōya?). Durante o Ensino Fundamental, o garoto humilhava de todas as formas, porém mais tarde o mesmo se arrepende faendo uma promessa de que seria a " A voz de Nishimiya em seu mundo Silencioso.
A história foca em Ishida, um jovem garoto que desde pequeno é muito travesso, conseguindo passar dos seus limites por causa de algo chamado "Shouko Nishimiya". É a garota transferida da sua sala, que mesmo parecendo ser alguém normal, um fator a diferenciava da maioria: sua surdez. O protagonista da história começou a odiá-la por inúmeros fatores, mas o principal é por não terem vencido no concurso de coral, devido a Shouko não saber falar as palavras direito e, muito menos cantar.
Até que Ishida começa a fazer bullying com ela de quase todas as formas, como retirar a força seus aparelhos auditivos; brincadeiras de mal gosto, como pegadinhas; riscarem sua mesa com palavras que a ridicularizavam; porém, Shouko era gentil demais, não se importando muito com isso, tentado até ser amiga de Ishida, mas o garoto simplesmente se recusava a aceitar o pedido dela.
A história foca em Ishida, um jovem garoto que desde pequeno é muito travesso, conseguindo passar dos seus limites por causa de algo chamado "Shouko Nishimiya". É a garota transferida da sua sala, que mesmo parecendo ser alguém normal, um fator a diferenciava da maioria: sua surdez. O protagonista da história começou a odiá-la por inúmeros fatores, mas o principal é por não terem vencido no concurso de coral, devido a Shouko não saber falar as palavras direito e, muito menos cantar.
Até que Ishida começa a fazer bullying com ela de quase todas as formas, como retirar a força seus aparelhos auditivos; brincadeiras de mal gosto, como pegadinhas; riscarem sua mesa com palavras que a ridicularizavam; porém, Shouko era gentil demais, não se importando muito com isso, tentado até ser amiga de Ishida, mas o garoto simplesmente se recusava a aceitar o pedido dela.
Porém, "a mentira é como o lixo escondido debaixo do tapete", uma hora alguém descobre a verdade. O diretor da escola veio conversar com os alunos da sala, já que durante apenas 5 meses, mais de 8 pares aparelhos auditivos quebrados "que são caros". Portanto, se o culpado que fez isso se entregasse, não haveria mais problemas e tudo seria resolvido, Ishida levantou sua mão, disse que não havia feito tudo isso sozinho, que algumas pessoas da sala também fizeram o mesmo, porém ninguém admitiu isso com medo das consequências.
No final de tudo, Shouko se mudou de escola e quem começou a sofrer bullying foi o próprio protagonista, inclusive pelos seus antigos amigos. Sua mesa era escrita com palavras o ridicularizando, roubavam os seus sapatos, ou seja, praticamente o mesmo tratamento que era dado à garotinha
Depois desses acontecimentos, Ishida se tornou isolado por todos, começando a odiar qualquer pessoa, tendo "colocado" um "X" nas que não gosta e crítica em seus pensamentos. Ele quer morrer o mais rápido possível, então pensou em possíveis métodos de suicídio, já que sua vida estava arruinada por tudo que havia feito.
Enquanto andava pelos corredores da escola, conseguiu reconhecer o rosto que simplesmente acabou com sua vida, Shouko Nishimiya. Após tê-la visto, começou a andar atrás dela e quando finalmente a alcançou, lhe entregou o seu precioso caderno de comunicação, que usava para poder falar com os outros. Ela o leu e começou a chorar devido as coisas que estavam escritas nele, em seguida, Ishida a perguntou em linguagem de sinais se os dois poderiam se tornar amigos. Shouko ficou corada e surpresa devido a pergunta, já que havia feito essa mesma quando crianças.
Perfil do Agressores
O agressor,
em geral, tem uma mente perversa e às vezes doentia. Ele é consciente de seus
atos e consciente que suas vítimas não gostam de suas atitudes, mas agride como
forma de se destacar entre seu grupo. Assim, os agressores pensam que serão
mais populares e sentem o poder com esses atos.
Os agressores
buscam vítimas que normalmente destoam da maioria por alguma peculiaridade.
Os alvos preferenciais são:
- Os extremamente
tímidos;
- Os que têm traços
físicos que fogem do padrão;
- Os que têm excelente
boletim, o que serve para atiçar a inveja e a vingança dos menos estudiosos.
Consequências do Bullying
Geralmente,
as vítimas do bullying têm vergonha e medo de falar à família sobre as
agressões que estão sofrendo e, por isso, permanecem caladas.
As vítimas de
agressão física ou verbal ficam marcadas e essa ferida pode se perpetuar por
toda a vida. Em alguns casos, a ajuda psicológica é fundamental para amenizar a
difícil convivência com memórias tão dolorosas.
Tipos de Bullying
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Cyberbullying:
quando o bullying ocorre por meio das tecnologias de informação, seja
internet (redes sociais, e-mails, etc.) e/ou celulares (torpedos).
Verbal: quando o bullying
acontece por meio de palavras de baixo calão, apelidos e insultos.
Moral: associado ao bullying verbal, ele
ocorre através de boatos, difamações e calúnias.
Físico: quando o bullying
envolve a agressões físicas, seja empurrão, bater, chutes, etc.
Psicológico: quando o bullying
envolve aspectos que afetam o psicológico, por exemplo, chantagem, manipulação,
exclusão, perseguição, etc.
Material: quando o bullying
é definido por ações que envolvem roubo, furtos e destruição de objetos
pertencentes a alguém.
Sexual: nesse caso, o
bullying é cometido por meio de abusos e assédios sexuais.
Legislação no Brasil
Até
pouco tempo, quando os casos de bullying chegavam à justiça, eles eram
enquadrados em infrações previstas no Código Penal como injúria, difamação e
lesão corporal.
Entretanto, em 06 de novembro de 2015 foi sancionada a Lei
n.º 13.185 denominada "Programa de Combate à
Intimidação Sistemática (Bullying)". Segundo esse documento:
"Considera-se
intimidação sistemática (bullying) todo ato de violência física ou psicológica,
intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por
indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la
ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio
de poder entre as partes envolvidas."
Porém, segundo estatísticas atuais, cerca de 80% das escolas
brasileiras ainda não punem os agressores.
SUGESTÃO DE FILME |
Dada a importância de abordar o tema, o "Dia Mundial de Combate ao Bullying" é comemorado em todo o mundo no dia 20 de outubro. No Brasil, em 2016 foi instituído por meio da Lei nº 13.277, o "Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola", comemorado em 7 de abril.
A
escolha da data faz referência ao episódio que aconteceu em 7 de abril de 2011
no bairro do Realengo, no Rio de Janeiro.
Pela
manhã, Wellington Menezes de Oliveira (23 anos) invadiu a Escola Municipal
Tasso da Silveira disparando nos alunos.
O
resultado do "Massacre do Realengo", como ficou conhecido o ataque,
foi a morte de 12 alunos e do próprio atirador, que se suicidou. Muitos
conhecidos e familiares de Wellington afirmaram que ele sofria de bullying.
Fonte: ASCOM
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